quarta-feira, 28 de novembro de 2007

DISLEXIA - LINKS NO JORNAL ESTADÃO




08/06
Ultra-som pode afetar desenvolvimento do cérebro do bebê
...inadequado das células cerebrais durante a fase fetal. "Esses problemas vão de retardamento mental e epilepsia infantil à dislexia, problemas do espectro do autismo e esquizofrenia", afirmam os pesquisadores. O artigo com as descobertas será publicado...
11/07/03
Cruise diz ter superado dislexia graças à Cientologia
Tom Cruise afirmou que teve dislexia até entrar para a Igreja de Cientologia. O ator disse à revista...problema. "Quando tinha sete anos me disseram que eu sofria de dislexia. Me concentrava no que estava lendo, mas ao terminar não lembrava...
16/06/03
Distúrbios de aprendizagem atingem 70% da população
...científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD), Tânia afirma que o problema existe desde...distúrbios de aprendizagem mais comuns está a dislexia. Segundo dados da ABD, a dificuldade atinge...um dano cerebral. As pessoas que têm dislexia costumam apresentar ainda problemas sérios de memória...
16/06/03
Distúrbios de aprendizado dividem educadores nos EUA
...Escolas de dois anos estão mais sintonizadas com o sistema de suporte", diz o diretor da Associação Internacional de Dislexia, J. Thomas Viallele. "E não apenas para quem tem disfunções de aprendizado. Eles aceitam alunos marginalizados, que...
01/03/02
Mãe briga e reprova o filho em escola pública
...escola ficassem sabendo que o menino tinha dislexia, uma disfunção cerebral que impede a leitura de frases, palavras ou...Nunes. "Não sabíamos que ele tinha dislexia." O caso foi levado à secretaria municipal de ensino...analisou o caso do estudante, disse que a dislexia não afeta a inteligência da criança. "Ela...
19/12/00
Guy Ritchie ganha destaque na mídia
...mãe Amber. Ritchie nasceu em Hatfield, sul da Inglaterra. Em sua infância, passou por várias escolas, por conta de uma dislexia grave e por ser brigão. Na maior parte de sua infância, ele morou com a família em Fulham, no oeste de Londres. Seu...
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OS DISLÉXICOS FAMOSOS



08/10/2007 - 09h25


Confira lista com 15 disléxicos famosos


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da Folha Online


Disléxicos costumam ter o lado direito do cérebro mais desenvolvido que o esquerdo. Com isso, possuem facilidade para atividades ligadas à criatividade. Eles geralmente também adquirem caráter empreendedor.
Por isso, a recorrência do distúrbio é grande entre cientistas, escritores e personalidades dos mundos empresarial e político. Confira abaixo uma lista de 15 disléxicos famosos produzida com base em dados da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).


Agatha Christie (escritora)


Charles Darwin (cientista)


Cher (cantora)


Franklin D. Roosevelt (32° presidente dos Estados Unidos)


Divulgação


Assim como Tom Cruise, ator Robin Williams possui distúrbios disléxicos


George Washington (1º presidente dos Estados Unidos)


Leonardo Da Vinci (artista e inventor)


Napoleão Bonaparte (imperador da França)


Pablo Picasso (artista plástico)


Robin Williams (ator)


Thomas A. Edison (inventor da lâmpada)


Tom Cruise (ator)


Vincent van Gogh (pintor)



Winston Churchill (primeiro-ministro britânico)


Walt Disney (fundador dos estúdios Disney)


Whoopi Goldberg (atriz)


Vicente Martins (professor)

CAUSA DA DISLEXIA É GENÉTICA, APONTAM ESPECIALISTAS


Causa da dislexia é genética, apontam especialistas


FELIPE MAIA


da Folha Online
Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio.


Os disléxicos teriam sofrido modificações em alguns de seus cromossomos, a estrutura da célula que carrega a informação genética de cada pessoa. Alguns genes atuariam de forma conjunta e determinariam a pouca capacidade de leitura e escrita.


Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado.


"Trata-se de uma criança de risco, então é importante que ela passe por uma avaliação. Quando mais cedo a dislexia for diagnosticada, melhor", afirma Maria Ângela Nico, fonoaudióloga e coordenadora técnica e científica da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).


O diagnóstico tem de ser realizado por uma equipe clínica multidisciplinar, formada por psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos clínicos e neurologistas.


O processo é feito de maneira excludente. Ou seja, para detectar se alguém é disléxico, elimina-se a possibilidade de ele não apresentar outros problemas neurológicos e psicológicos, como déficit intelectual, deficiências auditivas e visuais ou lesões cerebrais.


Não há uma cura para a dislexia, mas um tratamento pode fazer com que os afetados possam desenvolver habilidades e minimizem os problemas. Trata-se de um trabalho cumulativo e sistemático de estimular o cérebro a compreender melhor os sinais da linguagem.


Segundo a especialista, outro fator associado ao distúrbio é o excesso de testosterona produzida pela mãe durante a gestação. Essa hipótese pode explicar o fato de haver, para cada quatro homens disléxicos, apenas uma mulher, conforme dados da ABD.


Por essa teoria, como a testosterona é um hormônio masculino, sua produção em excesso na gestação de uma menina pode provocar um aborto natural.


Leia mais


Acessado em 28/11/2007

A DISLEXIA NA TV




Educação


Sábado, 10 de novembro de 2007, 20h16


Tema de novela, dislexia afeta 5% das pessoas, diz educador


De volta à pauta de discussão após virar tema da novela Duas Caras, com a personagem Clarissa, da atriz Bárbara Borges, a dislexia é um problema que afeta cerca de 5% da população, informa o educador Vicente Martins, professor de lingüística da Universidade Estadual Vale do Acaraú, e uma das autoridades brasileiras no assunto. Mas para ele, a solução é simples e o acompanhamento pedagógico pode ajudar o portador da dislexia a conviver com o problema.

"A dislexia é uma síndrome, e não tem cura. Não é uma doença, não é uma patologia e não é um distúrbio", explica. Martins esclarece que há dois tipos de dislexia: a desenvolvimental, de origem genética, e a adquirida, resultado de alguma lesão cerebral, principalmente no hemisfério esquerdo.
Martins destaca que quanto antes for detectada a dificuldade, mais fácil será o tratamento. Ele aponta que alguns dos sinais que podem mostrar sinais de dislexia numa criança, são a leitura sofrível, a dificuldade em transformar os sinais da escrita em sons orais; a falta de sensibilidade à rima; e o atraso na fala. Nesse último ponto, Martins avisa que se a fala se der no fim da primeira infância (que vai dos 0 aos três anos) pode haver um indicativo de dislexia.


Já a dislexia adquirida ocorre quando uma lesão cerebral atinge principalmente o hemisfério esquerdo, o responsável pela leitura e pela memória. "Nesses casos não há o que fazer além de um tratamento clínico de fato."


Mais sintomasA dislexia desenvolvimental tem origem genética. Martins cita o projeto Genoma e diz que nesta pesquisa foi identificado o cromossomo 22 como o responsável pela dislexia. É o mesmo cromossomo que está ligado também à diabete e ao Mal de Alzheimer.
Ele destaca a importância dos pais na hora de identificar esse problema. "A dificuldade para nomear os objetos é uma sinal. Se a criança usa muito a palavra 'coisa' para se expressar; a persistência no erro e a dificuldade para grafar letras, principalmente minúsculas como o P,B,Q e D que tem sua grafia parecida. Todos esses são sinais de dislexia."


"Esse problema torna-se grave quando afeta a fala. Então, a criança começa a falar 'cato', por exemplo, quando quer se referir a um 'gato'." Mas Martins alerta ainda para o comportamento da criança disléxica. "Normalmente essa criança é mais agressiva com professores e pais. Ela tem momentos de mudez e de isolamento." Segundo ele, essa agressividade é fruto do fracasso da criança em atividades corriqueiras como a leitura.


TratamentoMas o educador - que também sofre de dislexia desenvolvimental - não é muito otimista quanto ao preparo das escolas e professores para trabalhar a criança com dislexia. "A escola e os professores não estão preparados. Os pais então acabam procurando um profissional da área de saúde, e muitas vezes isso leva a um mercantilismo do problema."
Para ele, a solução é simples e o acompanhamento com um bom professor seria o suficiente para driblar essa dificuldade. Um dos pilares do tratamento, segundo Martins, é o treinamento da memória. Ainda assim, seria necessário um maior empenho do governo nesse sentido. "A Lei de Diretrizes e Bases prevê a dislexia de forma correta, como uma necessidade educacional especial." Mas para Martins, na prática, as escolas em geral não estão preparadas para essas dificuldades.


Dislexia na TVApesar de ter despertado o interesse, não é a primeira vez que a dislexia é tema de novela. Apesar de elogiar a iniciativa do autor de Duas Caras, Aguinaldo Silva, Martins faz ressalvas quanto à abordagem do assunto na trama das oito. "Eu vejo um certo equívoco nessa novela. Ela passa uma idéia de incapacidade."


Martins lembra a novela Sabor da Paixão, escrita por Ana Maria Moretzsohn, da qual ele foi consultor técnico e cujo personagem disléxico, vivido por Pedro Paulo Rangel, ganhou o nome de Vicente. "A autora me perguntou o que fazer no tratamento e eu a mandei comprar cartilhas. Como ela não achou, eu enviei algumas dessas cartilhas que são vendidas em mercados. Fidel Castro alfabetizou Cuba assim. E não me fale que Cuba não é uma potência no que se refere a educação", finaliza.


sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ENTREVISTA DO PROFESSOR VICENTE MARTINS AO PORTAL TERRA.COM.BR




Tema de novela, dislexia afeta 5% das pessoas, diz educador


De volta à pauta de discussão após virar tema da novela Duas Caras, com a personagem Clarissa, da atriz Bárbara Borges, a dislexia é um problema que afeta cerca de 5% da população, informa o educador Vicente Martins, professor de lingüística da Universidade Estadual Vale do Acaraú, e uma das autoridades brasileiras no assunto. Mas para ele, a solução é simples e o acompanhamento pedagógico pode ajudar o portador da dislexia a conviver com o problema.
"A dislexia é uma síndrome, e não tem cura. Não é uma doença, não é uma patologia e não é um distúrbio", explica. Martins esclarece que há dois tipos de dislexia: a desenvolvimental, de origem genética, e a adquirida, resultado de alguma lesão cerebral, principalmente no hemisfério esquerdo.
Martins destaca que quanto antes for detectada a dificuldade, mais fácil será o tratamento. Ele aponta que alguns dos sinais que podem mostrar sinais de dislexia numa criança, são a leitura sofrível, a dificuldade em transformar os sinais da escrita em sons orais; a falta de sensibilidade à rima; e o atraso na fala. Nesse último ponto, Martins avisa que se a fala se der no fim da primeira infância (que vai dos 0 aos três anos) pode haver um indicativo de dislexia.
Já a dislexia adquirida ocorre quando uma lesão cerebral atinge principalmente o hemisfério esquerdo, o responsável pela leitura e pela memória. "Nesses casos não há o que fazer além de um tratamento clínico de fato."
Mais sintomasA dislexia desenvolvimental tem origem genética. Martins cita o projeto Genoma e diz que nesta pesquisa foi identificado o cromossomo 22 como o responsável pela dislexia. É o mesmo cromossomo que está ligado também à diabete e ao Mal de Alzheimer.
Ele destaca a importância dos pais na hora de identificar esse problema. "A dificuldade para nomear os objetos é uma sinal. Se a criança usa muito a palavra 'coisa' para se expressar; a persistência no erro e a dificuldade para grafar letras, principalmente minúsculas como o P,B,Q e D que tem sua grafia parecida. Todos esses são sinais de dislexia."
"Esse problema torna-se grave quando afeta a fala. Então, a criança começa a falar 'cato', por exemplo, quando quer se referir a um 'gato'." Mas Martins alerta ainda para o comportamento da criança disléxica. "Normalmente essa criança é mais agressiva com professores e pais. Ela tem momentos de mudez e de isolamento." Segundo ele, essa agressividade é fruto do fracasso da criança em atividades corriqueiras como a leitura.
TratamentoMas o educador - que também sofre de dislexia desenvolvimental - não é muito otimista quanto ao preparo das escolas e professores para trabalhar a criança com dislexia. "A escola e os professores não estão preparados. Os pais então acabam procurando um profissional da área de saúde, e muitas vezes isso leva a um mercantilismo do problema."
Para ele, a solução é simples e o acompanhamento com um bom professor seria o suficiente para driblar essa dificuldade. Um dos pilares do tratamento, segundo Martins, é o treinamento da memória. Ainda assim, seria necessário um maior empenho do governo nesse sentido. "A Lei de Diretrizes e Bases prevê a dislexia de forma correta, como uma necessidade educacional especial." Mas para Martins, na prática, as escolas em geral não estão preparadas para essas dificuldades.
Dislexia na TVApesar de ter despertado o interesse, não é a primeira vez que a dislexia é tema de novela. Apesar de elogiar a iniciativa do autor de Duas Caras, Aguinaldo Silva, Martins faz ressalvas quanto à abordagem do assunto na trama das oito. "Eu vejo um certo equívoco nessa novela. Ela passa uma idéia de incapacidade."
Martins lembra a novela Sabor da Paixão, escrita por Ana Maria Moretzsohn, da qual ele foi consultor técnico e cujo personagem disléxico, vivido por Pedro Paulo Rangel, ganhou o nome de Vicente. "A autora me perguntou o que fazer no tratamento e eu a mandei comprar cartilhas. Como ela não achou, eu enviei algumas dessas cartilhas que são vendidas em mercados. Fidel Castro alfabetizou Cuba assim. E não me fale que Cuba não é uma potência no que se refere a educação", finaliza.
Redação Terra

Fontehttp://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI2064785-EI8266,00.html. Capturado em 22 de novembro de 2007.